terça-feira, 25 de novembro de 2008

TUDO A SEU TEMPO

Importante se lembrar de que sempre estamos preocupados com acontecimentos em nossas vidas.
Quando menos esperamos, recebemos notícia de que algum nosso amigo ou parente está mal, ou até faleceu.
Muitas vezes entramos em pânico, porque estamos em local ou situação complicados e não podemos de imediato resolver ou tentar solucionar o problema.
Entramos em parafuso e complicamos mais ainda a maneira de melhor pensar na solução do problema.
Depois de resolvidos os problemas iniciais, ficam as lembranças, as culpas, e as desculpas.
Fulano morreu disso ou daquilo, se estivesse aqui ou ali não teria acontecido isso ou aquilo.
Bem que avisei..., não obedeceu..., essa ou aquela desculpa e tentamos nos safar de uma responsabilidade ou irresponsabilidade inexistente.
O destino se cumpriu, desde que nascemos, começamos contagem regressiva, cujos números desconhecemos.
Nenhum ser humano é tão poderoso que consiga aumentar, em um dia sequer, o seu tempo de vida.
Nada disso nos trará de volta aquele que foi, por mais querido ou necessário ele seja para nós. Sentiremos falta, mas só o tempo poderá aplacar essa dor.
Lembro-me de um texto que li, mas não me lembro onde nem o autor:

"CADA FRUTO É COLHIDO A SEU TEMPO E A SEU MODO"

Na vida, muitas vezes nos deparamos com situações inusitadas e não nos preocupamos em decifrá-las.
Quantas vezes vemos uma mangueira carregada de flores e pequenos frutos!
Não nos damos conta de que a mesma mangueira não teria condições de suportar todos eles até a colheita.
Sempre caem frutos, bem não saíram da flor, outros caem por causa de um vento fraco ou até por causa de um dia de sol mais forte. Caem e nem sequer notamos. Outros frutos ainda caem por causa de uma chuva mais forte ou até de uma tempestade, quem sabe de granizo.
Passadas essas intempéries, restam ainda muitos frutos que resistiram e insistem em aguardar a época da colheita. Mas, crianças inocentes resolvem apanhar alguns frutos verdes, simplesmente para brincarem e eles se perdem também. Outros, quando estão "de vez" são apanhados a pauladas ou pedradas e caem machucados. Alguns são aproveitados por pássaros famintos, que se deliciam com elas.
Outras ainda, no entanto, são aguardadas até o ponto da colheita e são apanhadas com as mãos, com todo o carinho.
Se no ponto de consumo, são consumidas para delícia de quem as escolheu e colheu, cumprindo-se assim o destino final.
"CADA FRUTO É COLHIDO A SEU TEMPO E A SEU MODO."

Por mais caprichosos e atentos que sejamos, não cabe a nós determinar a maneira de como deve ser colhido cada fruto em particular. Apenas devemos nos conscientizar de que o destino deve se cumprir.

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