sábado, 9 de maio de 2009

O FILHO PREDILETO

(Erma Bombeck)

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma...

É o meu filho doente, até que sare.
O que está ausente, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os filhos crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale.
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E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou... ...até que o reencontre...

Uma colaboração da amiga Sebastiana.

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