domingo, 6 de julho de 2008

Assunto do momento.

A última reportagem que virou notícia em todos os jornais , inclusive na internet, foi o resgate da política franco-colombiana e ex candidata à presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt.
Depois de seis anos como refém da guerrilha Colombiana e considerada o maior troféu de guerra das FARC, passando por vários e terríveis sofrimentos, doenças tropicais, traslados pelo interior da selva, o sofrimento moral com a notícia do falecimento de seu pai, sem ao menos poder lhe dar o último adeus, conseguiu ser resgatada, junto com mais 14 prisioneiros graças a uma feliz ação militar que conseguiu enganar a chefia da guerrilha.
Serviu de modelo para a campanha da democracia, paz e liberdade de seu pais, a Colômbia
Brava lutadora, heroína nacional, exemplo a ser seguido por tantos outros políticos do seu pais e de tantos outros que ainda têm em suas fileiras políticas, elementos sem o mínimo de capacidade para exercer cargos e mandatos nos mais diversos setores e esferas políticas.
É chegada a hora de uma tomada de posição, como a desta senhora, que deu sua participação ativa de sofrimento.
Aí vai um voto de valor à mulher que, para muitos falsos machistas, é julgada incapaz de exercer cargos de comando em empresas e na política.
Não está no sexo masculino ou feminino a capacidade de estabelecer os índices de sabedoria, inteligência, capacidade e coragem do ser humano.
Ao longo da história, tantas mulheres mostraram o seu valor heróico pela vida a fora.
Atingidos por esse exemplo de patriotismo e coragem, cabe a nós agora, nos prepararmos para aprender a escolher com dignidade nossos representantes políticos e cobrar deles, se eleitos, o cumprimento de sua proposta durante o seu mandato.
Estamos às portas das eleições municipais, será que não é hora de começarmos a tomar consciência das nossas responsabilidades na escolha correta dos nossos candidatos?
Pense nisso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom comentário, oportuno e apropriado à época em nosso BrASIL.Mas sugeriria uma mudança na frase: Aí vai um voto de valor à mulher,que para muitos machistas é julgada incapaz de exercer cargos de comando em empresas e na política.Deveria ser: Aí vai um voto de valor à mulher que,para muitos machistas, é julgada incapaz de exercer cargos de comando em empresas e na política.